quinta-feira, 1 de março de 2012
lutaDORas
Mulheres que vês passar na rua
tantas histórias carregam em si
quanto delas são lágrimas de sangue
quanto delas amores gris
São meninas a brincar de ser
e fingem ser o que se é
e são o que talvez finjam ser
Tantas lutas travaram
e tantas outras por vir
Tantos lábios beijaram
e tantos planos a cumprir
[e outros a fugir
Tanta gente pra conhecer
e outras tantas pra esquecer
São seres humanamente fantásticos
e fantasiosamente gente
Cada toque, as liberta
das prisões de todo dia
A luta delas se faz, não se cria
Essas mulheres vivem
Esses úteros amam
Essas mãos constroem
Amplie, expanda, maximize
o conceito de mulher
está muito além do que dizem.
Fernanda Costa
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