sábado, 1 de dezembro de 2012

Uma princesa com cheiro de chuva





Era uma princesa livre
Rainha dos próprios devaneios
Ria como se criança fosse
E voava altiva entre as borboletas

Queria ser grande, ser leve
Feito folha na brisa do mar
Queria explorar, ultraleves
as conchas, as pedras e o luar

As flores a acompanhavam
e o mundo com amor a movia
Não gostava de sangue nem de choro
e vivia tudo aquilo que sentia.


(Fernanda Costa)

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