quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Sabotagem e torpor: labor previsto


Para onde?
De que forma?

Cessam-se as saídas ao tempo em que os dilemas se modificam
se mutacionam e rotacionam o desespero pro lado de cá
Há muito corrido do peito a lâmina devastadora do medo e da fé
O outro lugar; o ser, o não estar, o incompreendido incompreensível

Para que forma?
De onde?

O eu, fulgaz do último aviso engessado
no corredor ao lado do tempo, espreita o que acontece
desce ao rio mais olvidado, no intento de sobrevivência
ao passo que mergulha por inteiro em pré-ditas coincidências

Para
De

André Café

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