A cada passo dado
Com o passar do tempo
Me sinto como um passáro
Que abre asas e alça vôo,
Saindo do ninho
Sozinho, sem bando
Sibilando seu som
Seguindo sua saga
Sangrando com sua sina
Sagrando-se com seu assobio
Como um ser vivo
Que vive sem sorte,
Solto, sem norte
Sem medo da morte, das pedras do caminho.
Se sou um melro ou um corvo, não sei
Só sei que sou um negro passarinho
Que simplesmente voa.
Hannah Cintra
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