Um par ímpar, que é feito de dois, bem distantes das arestas. E são muitas delas. Era pra ser diferente. Não era pra acontecer com a gente. O fôlego faltou, as pernas amoleceram e tudo o que era amor, hoje é saudade cheia de vento.
Qual o resto ficará entre as sobras desses dias estranhos? Pedaços de mim são tatuados em seus sentidos. Percebestes que a saudade durou esse tempo todo, e que não há fim? Deixou-me embrulhada de questionamentos.
Vamos! Não demora, que a solidão pede companhia em dias futéis. Houve o desespero de quem não sabe qual o destino certo de beber o monte de tranquilidade e de prazeres mil. É inútil saber que a volta demora demais para nos acompanhar. A gente sabe onde é o caminho certo de parar.
Mas porque a viagem que te levou demorou tanto? Vai voltar com esperanças? Vai lembrar do tempos? Há braços aqui. Há solidão e beijos. Há um tempo em mim, porque ele ainda não se despediu.
Meu bem, perdido e destruído, é para você que a casa está quentinha. Espantei o cigarro, o medo e os animais. Venha sem medo de perder aquilo que eu ainda não prometi. Vem ser feliz que o sol vai se esconder para que à noite tudo possa ser blues.
Agora, empurra a mala atrás do seu corpo. Traga-me de volta a sua boca crua..
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