Porque a liberdade não cabe na janela. Os pés traçam espinhos, esmagam pontes. O pescoço cobre os olhos, com sede de comer carnes cruas, desfilando e decorando migalhas entres as luzes das esquinas. É um preço tardo, basta! Ou será que ide à poeira? E sem dizer adeus. Quebrarias, ao longe, infinitas bocas, à espera de uma respiração solta. Não sobrarás sangue para tanto coração.
(Rosseane Ribeiro)
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