quinta-feira, 24 de maio de 2012
Caia do amor
Calor perdido em travesseiro vil
no choro de tantas noites sozinho
tamanha solitude, faz arrepio
amor se esvai feito vento de moinho
Mas não se cansa parece o ser senil
a alma em pranto, simplório desalinho
tamanha virtude, como desafio
amor caiado no trôpego caminho
Urgente sofrer está ali na esquina
esperando alguém que se contamina
das falsas promessas, desesperança
Destino feroz, este determina
pra sempre algoz, desamor, essa é a sina
cravada no peito a dor em lembrança
André Café
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