quinta-feira, 24 de maio de 2012
De Vinicius e Roberto.
Encantavam-me as bossas do velho diplomata, só não me cabem mais poesias de whisky sobre as brisas de Ipanema.
Quero versos dos noventa e nove, e não mais dos um por cento.
Casar-me nove vezes, vezes nove, com o novo.
New York, transatlântico e um show no fim do ano, Iê Iê Iê da ditadura.
Aprendi com um marinho e nele me inspirei:
Não falem de meu passado, eu o escreverei.
Ansiando um por vir rubro em nossa expressão, contesto: Se quiser ouvir meu povo, em qual disco devo compra-lo?
A quantas modas aderir para me sentir brasileiro?
Tem dias que eu fico pensando na vida e, sinceramente, não vejo saída.
Breno Botelho
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário