quinta-feira, 24 de maio de 2012
Prólogo Socrático do Encontro I, testemunha de queda, no caminho do chá
A mercê da massa de devaneio que rodeia o meu espaço
a mente costura-se em concha enquanto volto para o recinto de abrigo
no caminho, as filas de dor e carnificina se destacam no turvo
o mudo destino que pede um copo de rum
Descansado num pequeno topo, vista para o mar púrpuro
Soturnos dias e noites sem um mínimo comum de razão
nestes tempos a mente salta demais por pensares de existência
numa nidificação regada a álcool, tentativa fúnebre de esquecimento
A visita, outrora e meramente de acaso
toma pra si efeitos assintomáticos
cáustico à minha pacirmônia
fomento, como réquia para o duvidar
Um trago, nem amargo, nem grosseiro
e uma brisa gelada, lembra-me do chá
para estar pronto e no ponto de mutação
(...) caindo do céu, um anjo ...
Sócrates jogando póker em Cocytus com Satan
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