Olhos que sangram
encharcam, deságuam no amortecer do dia
o rubro desejado, lava com dor e miasma
É sangue que nasce
que chega no olhar, que cega e inunda
é turvo alicerçado em alegoria
sangue todo dia
para cada canto santo
de falsa nostalgia
André Café
Nenhum comentário:
Postar um comentário