A poesia que me anuncia
ou me cala; és nada
ou meu refúgio
um subterfúgio moldado
sem traços ou figurativos fundados
Versos rasgados, de casa ou desconhecidos
do eu falam tudo
um mundo contradito
num rito camaleado
sem passos ou paliativos roubados
Me desperta da vida acordada
sou sonolência para o devorar
busco o Sol
num atol demasiado
escuro, vil: o espaço descadeado
André Café
Nenhum comentário:
Postar um comentário