Nasce a fome, me demoro perto
me descanso ao longe
nasce a fome, devorar seria trágico
numa mágica desconcertante
entre viver e saciar-se
nasce-cresce, explode a fome
fagia pelo teu aroma e olhado
traçado em desenho
num mar de vontades
desejo que arde, que passe essa fome
que só me consome
nos meus fins de tarde
armadilha, gume engano
nesse amor extemporâneo
André Café
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