terça-feira, 8 de outubro de 2013

Um fim para rotina


Tenho esquecido aquele vento que destoa
sou soma de saudades e tempos
enquanto invento fugas
pelas rusgas da felicidade vendida

E se passa toda vida
amizades que se anotam em lembretes
quando até o acaso soluça por passagem
mas o esquálido moinho não se movimenta

Pois se uma tormenta aqui reinasse
ruísse com muros e encastelados
quem sabe só um bocado
de amor rondaria nas praças?

André Café

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