Ao poetar
dos poetas e das poetisas,
Ao
filosofar dos filósofos e das filósofas,
Ao
filosofar dos poetas e das poetisas,
Ao poetar
dos filósofos e das filósofas,
À
crítica,
À
atitude,
À
juventude.
Abraços,
Áureo João
Teresina-PI, 07
de setembro de 2011
Data vênia, Excelência Doutor X,
O que faz sua autoridade especial?
Eu não sei... Não sei...
Não faz poesia, ironia, algazarra, nem
anarquia,
Não dorme sem janta,
Não toma café sem pão,
Não come beiju de goma, cuscuz no
azeite, farofa com ovo,
Não almoça baião de dois, feijão com
arroz.
Éh!!!
Data vênia, Excelência Doutor X,
O que faz sua autoridade especial?
Eu não sei... Não sei...
Não faz bom dia com gente como a gente,
Não traz felicidade à juventude,
mocidade, melhor idade,
Não vive na correria,
Não conhece lógica, poética, linguagem
e vida de periferia
Data vênia, Excelência Doutor X, Y, Z
Cadê você?
Cadê você?
Que não se vê,
Não se enxerga, não se rever...
Data vênia, Excelência de Doutor,
O que produz a sua autoridade
especial?
Eu não sei!!! Não sei!!!
Não dá lucro prá sociedade,
Não produz a comida que estraga,
Não faz a bebida que derrama,
Não traz felicidade à juventude,
mocidade, melhor idade,
Data vênia, Excelência Doutor imundo,
Você não sabe quem é o cara que você
chamou de vagabundo
Não!!!
Não conhece não!!!
Mas eu sei... Eu sei:
Filósofo
do mundo,
Poeta
da vida,
Compositor
de sua história,
Construtor
de boa obra!!!! Fazedor da própria vida !!!
Toma
café sem broa, feijão com arroz,
Fuma
cachimbo com Preto Velho,
Toma
chá prá dormir de boa
Éh!!!... Éh!!!...
Data vênia, Excelência Doutor imundo
infame,
Tô de olho no teu mundo,
Verme social,
Identidade do consumo desvairado
insano,
Capital vagabundo,
Cerne da exclusão social.
Éh... !!!
Não faz bom dia com gente como a
gente,
Não faz feliz cidade nem
sustentabilidade ao campo,
Não vive com ética e paga prá ver o
tombo,
Não conhece lógica, poética, linguagem
e vida de mundo quilombo.
Data vênia, Excelência Doutor mau-mal,
Tu vai
pagar no Tribunal.
O Juiz é Nóis,
A Justiça é da Luta nossa: coletiva e
social.
Entra na roda, roda com a roda na roda
do mundo, prá não cair;
Roda prá não cair só e não cair a
roda, você que é o Estado vagabundo!
Você vai temer, Vai se tremer;
Vai respeitar Nóis ou vai se cagar;
Se não..., cai fora da roda.
Pisa na linha, não erra, não ferra.
É assim no Tribunal da Terra.
Éh!!! Éh!!!(Áureo João)
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