segunda-feira, 14 de maio de 2012
Expresso livre
Afasta-me do festival de conjuramento insano de mediocridade
ou me afoga de uma vez nesta luta para minha voz esquecida
ser ouvida ou reprimida no exato momento de origem
é só vertigem o mar de certezas indubtáveis de equívocos
porque a ordem não é samba, é sambar e cantar para o mundo
o lado imundo de tudo e de todos, que não alcança o seu altar
e só pesar e corrigibilidade santificadas e fundamentadas
no complexo e encastelado ego dilacerante
expressão livre. de quê e para quem mesmo?
frase de feita, quando se acaba a sua, começa a sua e a desordem
em um boom de rts e réplicas ondulantes
não se reproduz nada além da fúria e da insegurança
liberdade de expressão. pelo poder de dizer
pelo poder, poder, perder a razão pelo poder
no fim do bem comum, a garantia do dia é atacar
com o melhor arsenal de preconceitos e individualidades
é a liberdade expressada
que cala e condena
André Café
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