Com o espelho em sua mao
Apresenta o vislumbre da minha boca
Recitando o teu olhar
Ecoando uma esquina sombria
Me fazendo rimar
Me fazendo viver
Nas escorregadias ruas para vagar
Fazendo versos
Mesmo sem poetas
Mesmo sem amigos, sem irmaos
Com varios livros e poucas paginas
Molhadas em minha lagrimas
Esperando eu queimar com minha amarga voz
Estou presa entre os reflexos
De uma crianca roubada
De uma mulher abandonada
Na busca de um amante despertar
Daquele homem uma paixao me cativar
Menino de um veneno voraz
Me roubando as nauseas
De ter um filho para ninar
Fazendo da poesia
O alibe das minhas vetaninas
Dos meus desejos irreais .
Faço do vomito o descarrego
De ter a minha vida apenas para em susurros poeticos te fantasiar.
O mudo criado dos meus devaneios
Apenas se cala para mais uma inspiracao minha falar. E entre raios da janela aberta Me vejo te desenhando em meu mundo De imaginacao criado Para lhe colocar em meu criadomudo Para voce sempre me vigiar. Myrla Sales .
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