quinta-feira, 10 de maio de 2012
Parcelas suspensas no mundo do ar: no alto, o brilho do futuro
O mundo caiu de joelhos, mas resistiu
a força natural se ergueu em contra-ataque
e o baque que se esperava sucumbiu
vencia a si mesma a existência
Na rubra face chorada em soluço:
o tempo pra névoa dissipar com a pólvora
e sino pra badalar o silêncio
e força pra levantar o instante
E se fez o instante de choro e resignação
mas enquanto a culpa ainda não cessara,
levantara o olho para o mundo
que observava não com rancor
com solitude de dias perdidos em pó
Reza a lenda que a chuva rasgava a carne
cada pingo, uma lança prateada
mas o olhar sobressaltava
firme e decidido para o espaço
de onde nasciam os primeiros sinais
da reconquista da 'humanidade'
André Café
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