Foi a
tradução mesmo à distância, os pensares se encontram perto do horizonte,
traduzido em verbos, versos, linhas tortas, incontidas do que sinto, do que
passo, como um passo dado por Moisés, erguendo e baixando seu cajado!
Vermelho
mar ousando atravessar sem nem mais pensar e o impossível realizar... Sem mais palavras, caminhar pela
vida e uma marca renhida, vermelha, sanguínea a esta pobre humanidade deixar...
E deixa
estar... Se abre ranhuras, fissuras, buracos no chão a engolir-me, perco-me nos
sonhos, envolto em vermelho medonho deixando escorrer para longe, quem sabe reconstruir-me num mar de lágrimas, não mais de
sangue, desta face langue, nascer um novo ser de alma lavada...
Sabe-se pois,
que depois de uma imensa travessia, percalços tantos encontraria mas a sua ousadia permitiu em
local mais seguro chegar, a se olhar naquele brilhante luar...
Um forte urrar... Só que de triunfo, então se diz: "Agora consegui
atravessar!”.
Por Alderon Marques e Tody Macedo
Dia 12/05/2012
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