quinta-feira, 21 de março de 2013
NADA É ETERNO... TUDO SE ESVAI...
É bom se sentir vivo, mas é doloroso saber, e ter a certeza que morrerei.
O fim é certo!
Na escrita, fagulhas luminescentes de um passado presente.
Saudades de tudo e de todos!
Lá se esvai a lembrança de um tempo marcado por muitos afagos.
O destino encarregou de pontuar o fim.
Só resta a vontade de lembrar, de reviver...
Tudo acabou!
As palavras foram enterradas...
Tudo neste mundo se esvai...
A morte consome tudo e todos!
Dizemos donos da nossa vida, das nossas ações...
Mas somos peças guiadas pelo destino...
Nada é “eterno”, no entanto tudo se transforma...
As pessoas mudam, o mundo muda e tudo passa.
O existir é um constante ir e vir.
O tempo é o senhor de todas as coisas, ele encarrega de eliminar as dores, os medos e os dissabores de uma vida plenamente vivida.
O mundo é um verdadeiro comboio de emoções; onde a essência amor mantém a legião de seres humanos vivos e determinados a sonhar e sonhar.
O tempo vai além de “tudo”, sobrepõem os ritmos, culturas, sociedades e as diversas realidades.
Filosoficamente somos forasteiros que nada trazemos em nossas mãos e nada levaremos além das nossas ações.
Em meio às complexidades das coisas eternas, sabemos que tudo se dissolverá, em um contexto de dicotomias transmutáveis ao longo dos tempos.
O tempo é o senhor de todas as coisas...
Enfim, a vida é um percurso de histórias distintas, complexidades transmutáveis e sentimentos variáveis.
Autor: Dhiogo José Caetano
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