Um raro frio pela janela da viagem
pela alma, pele calma, mente nua
um torpor que quer me anunciar
para dias que não pedem anúncios
P(la)(er)cebo;
mais que tarde do que ontem
não veda-me o horizonte
nem rótulos de 'um dia quase'
Nela que penso como veneno
pois o doce me rasga inteiro
um súbito respirar ameno
num adormecer certeiro
André Café
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