terça-feira, 19 de junho de 2012

Medo


Quando se tem quase tudo,
Mas não o que precisa.
Tem-se tudo para perder.

O invisível te beija
Você o vê,
E não se arrisca em outro infinito particular.

Tão lúcido a ponto de tornar-se insano,
Inexato como suas palavras.
Você? Uma contradição ambulante!

Inerte aos meus movimentos,
Apenas a me observar.

Camila Karen

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