Dança entre corpos
dentre mortos
de cartas na mesa
quebra banca sem pudores
divindades as avessas,
mandala emborcada
rios de sangue correm nas veias
do mundo e te espalha
entre um sarcófago de caveiras
seduzindo, o frio que possas acalentar
sem o brio,so o breu
preso em um turbilhao de pesadelos
De um jogo sem adversario
Com as peças postadas no meio
Do rio mortificado de almas pervertidas.
melancólicos ecos sai de ti
sussurrando o pecado nessa parelesia de nostalgias
Em que meus dias fora destinado
Deixo você me acompanhar
Entre o catabático frio que tendes a me decifrar
Entre os anagramas que o meu corpo clama em despertar
Deixo voces me ensurdecer
Desse frenético som que por horas pretende me pertencer
Queria me escutar nesse deserto de indecisões
Que me encontro,
Mas não existe bula para este sacrilégio
Jorge Andre e Myrla Sales
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