segunda-feira, 25 de junho de 2012
Hora do banho
Alma lavada no escondido da floresta,
corpos em seresta no céu de sol e chuva,
serenavam-se à tranquilidade, qual prazer tão confortável,
doses de sentimentos incríveis, pingos de redenção.
Expurgavam-se de qualquer pecado,
cedidos à tentação de praticar delícias,
de inventar carícias no teatro do improviso,
arrancavam-se sorrisos entre lágrimas de amor.
Apenas uma breve pausa, tod@s descansavam,
dispensavam a sombra das palmeiras, para encharcarem
de sonhos e caramelos, confeitos da natureza,
certeza da enxurrada de sensações.
As nuvens trocavam as cores dos panos,
escureciam por fora, aguardavam noites,
desprezavam açoites de vida real,
achavam normal que o teto caísse,
e explodisse as estrelas nos olhos da terra.
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