segunda-feira, 25 de junho de 2012
Aquilo que se perde no ar
Cutucadas a parte,
não te quero separado em inbox
pra te levar em qualquer conexão,
nem em uma line entender toda tua vida.
Teclas à velocidade da mente,
mas o que pulsa permanece ilegível,
e por mais que memórias nas nuvens fique,
é no toque que toco minhas sinapses
Nestes dias vis,
posso downlodear tua voz,
scanear tuas mãos,
comprar teu cheiro,
para trazer um pouco
do teu e meu
que se esvaiu no ar
Ou posso arrombar de vez esta janela
e trazer o sólido
de teus abraços e risos exaltados,
em tempos que somente
a felicidade medirá
Então, cá venha se sentar,
sinta no ar o vírus do contato,
tem mais cadeira ao meu lado,
pra gente prosear sossegado.
Suzianne Santos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário