quinta-feira, 21 de junho de 2012
Sair, no fingir e no suspiro
Como o tempo que não se acompanha pelos olhos,
a dor que não se sente, um bom fingimento
para quem quer respirar de manhã
até qual manhã? será de manhã?
No ensaio de sair, saio do eu físico
na velocidade máxima do corpo em repouso
no recinto do copo, no fundo do breu enquadrado
no quadro, o vestígio de outrem
espelho inverso da caricatura posta a frente
os olhos que correm a revelia,
sangria de sal,
esvaindo pela retina a fé, o café e o filme da madrugada
André Café
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário