segunda-feira, 18 de novembro de 2013



Ao som de Zeppelin
Escrevo, apago, acendo mais um cigarro
Memórias de outrora já vivida
Em tantas vidas
Tão viva
Essas memórias
Sentado uma taça de vinho ao lado
Refresca minha cólera
Inundando a mente cegamente
Eloquente, entorpecente
Sinto a nefasta mão do tempo
Segurar meu ombro
Avisando que a hora já chagara
Partir em busca do desconhecido
Mundos paralelos me esperam
Para serem explorados
Novas terras, novos ares
Sempre os mesmos velhos lugares
Quando a música acaba
Tudo volta ao normal
Infeliz de mim que tinha apenas cinco minutos e trinta e quatro segundos
Pra escrever esse poema
O Zeppelin já se despede
E com ele minhas palavras
Quem dera estivesse escutando alguma música
De vinte e poucos minutos
Daria mais tempo pra terminar a minha aventura pelos
Mundos paralelos
Quem sabe em outra canção

Halysson Arrais

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