sábado, 2 de novembro de 2013

MAR DO OLHAR



ELA TEM SEMPRE AQUELE MAR DO OLHAR

ALÉM DO HORIZONTE, OLHOS MAREJADOS

PRÁ SEMPRE PERDIDOS, ENTÃO ACHADOS

DEPOIS DE MUITO E MUITO NELES VELEJAR


AVESSO DO AVESSO DESSE MAR DE GENTE

ANCORADOURO DA POESIA E DO ACALANTO

LANÇA-SE AO COLO DAS PALAVRAS, CANTO

ONDE DESEMBOCA A MENINA CALMAMENTE


É RENOVADO O RESPIRAR DE SUAS NARINAS

BEM ABAIXO DE 20.000 LÉGUAS SUBMARINAS

DESSA TEMPESTADE QUE ENFIM SE ACALMA

FINAL DA TORMENTA QUE ALIVIA TODA ALMA


ALDERON MARQUES

DIA 02/11/2013

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