quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Possivelmente uma noite dessas...




De nada e de leve, quem sabe outra madrugada
De salves e corres, litros de cerveja no chão do tempo.
Por nada me deixe, quem sabe mais uma rodada,
Girando pela noite até cair no sono.

Insone vontade de consumir os gostos,
Olhando nos rostos e vultos de quase-presença.
Sentença de morte, que nada! De vida,
Pedindo pra ser vivida na mesa do bar.

Pedindo mais um copo pra saborear
O néctar cremoso que sai da garrafa,
Que não mata o calor, mas ao menos abafa

As ilusões de um dia perdido,
As vontades de um momento permitido,
Mais uma dose, mais um lance de euforia.

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