Como quem nevasse pelo tempo,
um suave decímetro, para um caos de frio
eu de gelo, só os cubos e arrepios
Vou flutuando, como que me caindo,
desvairado e sorrateiro pulo
no tácito corpo nulo
Um ríspido segundo e queda livre
da morte certeira, de coração em sangue pulsar
e as horas se tombaram no meu desesperar
André Café
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