segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Um preto poeta...


Em uma noite qualquer
De solidão conhecida, ele apareceu
Sem expectativas talvez
A conversa fluiu...
Falamos do dia-a-dia, da distância...
Falamos de música, poesia e flor...

Mas de repente, não mais que de repente...
Isso não era mais suficiente
Precisávamos falar de amor, de pele...
O que nos fazia bem era breguice sentimental!
Em pouco tempo, trocamos versos e gestos de carinho...
com estas peripécias de um conquistador barato, me ganhou.

Ele é simples como o vento
Não precisa de grandes esforços para me fazer feliz...
Ele me trouxe a surpresa do desejo repentino.
A distância se tornou nossa aliada
Pois sem ela, ele seria mais um
Aos pés de uma bela dama endurecida pela vida.

Ele é o meu preto poeta!
De delicadeza apaixonante
Sinceridade delicada
E energia reluzente ...
Meu preto vem de longe, pra me embriagar de beijos
E me drogar com seus carinhos...

E rogo a todos os santos para que ele venha pleno
Que venha cheirando a amor,
Rico em ternura...
Porque sei que ele é meu e eu sou dele
Pelo menos até onde o destino quiser,
E se o mesmo quiser seremos felizes até a próxima página...

Yara Silva

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