domingo, 3 de novembro de 2013

QUE PENA



QUE PENA

QUE NÃO EXISTE

MAIS AQUELA PENA

COMPONDO A CENA

QUE NO CONTATO

DO INCERTO TATO

COM O TINTEIRO

ALIADA À SUAVE MÃO

PRESENTE POR INTEIRO

ERA CAPAZ DE DEIXAR NO PAPEL

TANTOS POEMAS, UMA CANÇÃO

ROMANCES DOCES COMO O MEL

*

AGORA USANDO A CANETA

VIVO FAZENDO É CARETA

POIS ELA, ELA SECA RÁPIDO

E PARALISA O LIVRE NÃO

O ESCRITO TÃO BATIDO

A MESMA ÂNSIA VIZINHA

PENA QUE NÃO TENHO A PENA

DA PENA QUE ANTES TINHA

A TINTA QUE OUSOU MARCAR

ELA OUTRORA VIRGEM MÃO

COMO NUMA BELA ILUSÃO

NINGUÉM SONHOU UTILIZAR

*

QUE PENA, QUE PENA...


ALDERON MARQUES


DIA 03/11/2013

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