quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Eu, quando tomo café
penso: Quão amargo ele é!
Quão doce poderia ser
não fosse a acidez de viver.
Penso em quantos grãos,
quantos pés necessários
foram até chegar ao cume,
no esplendor deste negrume!
Então bebo vagarosamente,
degustando a fluidez opaca
na quentura, em sua cintilância
que transcende a ignorância.
Doçura, o amor ali submerso.
A bebida quente, negra.. misteriosa!
Se acaso bebes fazendo prosa
também não tardarás a fazer verso!
Ravenna Scarcela Angeline
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