Já temos um pedaço do tempo no vento.
Esperamos... esperamos... cantamos enquanto isso.
Esperamos enquanto a brisa não dissipa o pensamento,
Enquanto não dispara o coração.
Escorre sangue rio abaixo,
Feito areia na ampulheta sem medir nada.
Mas se de tanto esperar parasse o tempo pra catar os verões???
Mas que se dane tudo,
Está abrasando o inverno,
Gelando os pés descalços
Aquecendo as mãos, o sangue, o cérebro, a pele, o peito...
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