Não guardo choro de
mágoa,
nem ranços de
decepção.
Já é hora de ir outra
vez
naquele barco ou
naquela estação.
Levo todos os erros
numa bolsa,
como se jogá-los eu
fosse no mar.
Conformado percebo que
não posso
deixar de carregá-los
em companhia.
Impossível prever o
que serei melhor
pensar em algo que me
tire daqui
essa dor insuportável
de não adivinhar
a falta do que ainda
está por vir.
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