terça-feira, 1 de maio de 2012

Ai, o amor!



Meu coração bateu, 
forte, barulhento. 
Logo senti...
era o amor, meu tormento.

    Amor de endoidecer a gente, 
    como fruta de lamber com o dente.
    e sumariamente beber
    o sumo e sumir somente,
    entre as pernas do futuro
    e os braços do antigamente.
    Amor! Contorce a alma do moço, 
    dos pés ao pescoço,
    na alegria de um gozo, 
    de um amor ardente e louco.

    Que alvoroço!


    Raíssa Cagliari; 01/05

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