Meu coração bateu,
forte, barulhento.
Logo senti...
era o amor, meu tormento.
Amor de endoidecer a gente,
como fruta de lamber com o dente.
e sumariamente beber
o sumo e sumir somente,
entre as pernas do futuro
e os braços do antigamente.
Amor! Contorce a alma do moço,
dos pés ao pescoço,
na alegria de um gozo,
de um amor ardente e louco.
Que alvoroço!
Raíssa Cagliari; 01/05
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