Caos, Canção e Rima
De ilusões assediosas
e ritmos desreconexos
se faz o cenário
dos concretos
metálicos
e a FUMAÇA-neblina
artificial para
a montagem paralela da
ficção
sem palavra eloqüente
que lhe faça
distinção...
O caos
penetra os olhos do
poeta
atravessa por entre
sinapses
e vai arrancar-lhe o
sossego
que a história literária
teima em garantir
antes
o verso
amante
do reverso
O Universo
foi deslocado da
possível contradição
enquanto isso...
O sertão providencia as condições
para que se cumpra a
profecia
quedadas as fronteiras:
sertão
e mar,
mar
e sertão,
cantiga
bonita,
do
meu coração...
... e no Congresso
aplaudem
a rima...
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