quinta-feira, 3 de maio de 2012

CAOS, CANÇÃO E RIMA






Caos, Canção e Rima

De ilusões assediosas
   e ritmos desreconexos
se faz o cenário
            dos concretos
      metálicos
e a FUMAÇA-neblina artificial para
a montagem paralela da ficção
sem palavra eloqüente que lhe faça
distinção...

                   O caos
penetra os olhos do poeta
atravessa por entre sinapses
e vai arrancar-lhe o sossego
que a história literária
teima em garantir
antes o verso
amante do reverso
                  O Universo
foi deslocado da possível contradição
                                               enquanto isso...

O sertão providencia as condições
para que se cumpra a profecia
quedadas as fronteiras:
sertão e mar,
mar e sertão,
cantiga bonita,
do meu coração...

... e no Congresso
                               aplaudem
a rima...

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