Para
que filhos?
Nos
mortificar entre falsos perdões!
Para
que sacrifício?
Se
não se quer se unir entre suadas mãos
Para
que indagações?
Se
não se tem o misticismo da verdade
Nem
se quer em contramãos
Para
que a vaidade?
Se
não me olhas com cobiça
E
nem tenta ajudar meus irmãos
Eu
quero me prender em teu ego
Quero
que me olhes com suspense
Me
enfeitiçar no teu masoquismo
Ser
tua revolta
Em
gritos e gemidos
Não
se esqueça da minha missão
Nu,
cru insuspeito
Desfeito
de qualquer crime
Para
poder ser primário
Do
seu imaginário
Entre
a velocidade que te quero
Entre
o desespero de não te ter
E
só ver o distante sonho marcado por tua descendência
O
sopro de fome do teu corpo, sem resposta de moralidade
Só
assim, cor carmim, de ilegalidade
Me
invade logo e para com essa fugaz voracidade
Me
morde, me infesta
Me
manifesta
Quando
percebo estou na sua revolução
De
ajuda
De
permuta
De
mudança
Para
seu quarto
Até
me integrar com seu corpo
E
me aliar entre o devasto mundo que te ronda
Que
te sonda, até causar dor
A
misericórdia que te necessita
Me
farei como o herói do seu jogo
Em
quadrinhos até sem suspeita te salvar
E
te deitar em meu corpo
Apenas
para te admirar
E
ver que você nasceu para em meu corpo
Supor,
causar
Que
seja revolta entre travesseiros
Que
nos aliamos entre lençóis
E
façamos filhos para nos despertar desse límpido
Delírio
de lençóis.
Como
um tranquilo pescar com anzóis
Na
beira de um rio caudaloso
Aquele
ar majestoso
E
uma ansiedade infantil
A
clamar por novas fisgadas
Que
mesmo exercitadas, excitadas
Sejam
leves, humanas e lentas
Para
que o mais simplório
E
mesmo o mais sublime
Momento
seja aproveitado
Bocado
por bocado
Peixe
grande e suas maravilhosas histórias
Das
mais tenras às recentes glórias
De
criador, multiplicador de seres
No
dia ou noite aconteceres
De
uma continuidade advir
Não
agora, mas num por vir
Por Alderon Marques, André Café e Myrla Sales
Dia 12/05/2012
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