terça-feira, 15 de maio de 2012

Madrugada






Essa madrugada,
tão calada
deixa no peito uma marca
de algum outro amor sem fim. 


Essa madrugada
tão sincera
faz de mim jóia esmera
para findar a tua dor. 


Eis que madrugada tão quieta
tão calada, tão sincera
trás pra mim mais um temor...

Minha pequena, doce, quieta e triste madrugada
que faz da lua, a tua namorada
e o sol teu amante e pudor. 


Eis a madrugada tão sincera
tão calada, e tão quieta
marca o peito outra dor... 
Minha pequena, doce, quieta e triste madrugada
faz de mim outra desvairada
e me escreve um poema sem cor.




Raíssa Cagliari; 15/05

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