Essa madrugada,
tão calada
deixa no peito uma marca
de algum outro amor sem fim.
Essa madrugada
tão sincera
faz de mim jóia esmera
para findar a tua dor.
Eis que madrugada tão quieta
tão calada, tão sincera
trás pra mim mais um temor...
Minha pequena, doce, quieta e triste madrugada
que faz da lua, a tua namorada
e o sol teu amante e pudor.
Eis a madrugada tão sincera
tão calada, e tão quieta
marca o peito outra dor...
Minha pequena, doce, quieta e triste madrugada
faz de mim outra desvairada
e me escreve um poema sem cor.
Raíssa Cagliari; 15/05
Nenhum comentário:
Postar um comentário