Faz-me a estro, o silêncio
mudando formas
em novos corpos,
silêncio em bocas,
mais um copo.
E tu não...
e tu não dirás nada
pois tua boca selada,
é um luto...
É um grito alto
de um silêncio empalavrado;
Bocas fechadas a esmo,
silêncios são traços dos corpos
impossíveis de ver,
traços de gostos,
relutantes em gostar.
suportemos o que virá,
pois tua boca calada é luto em lutar.
Raíssa Cagliari; 03/05
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