De que adianta, para a alma, ajudar os chamados necessitados mas não ter respeito pelos que te rodeiam?
Não é só de ações beneficentes que se faz alguém bom. É como ir todos os dias à igreja, rezar dois terços ao dia, e após o jantar disparar comentários ferinos na porta de casa com a vizinha.
Você se contradiz. Sente prazer em se exibir. Talvez seja um problema de ego. Ego... Se sente menor, por um motivo qualquer. E na tentativa desesperada de provar - de SE PROVAR - que é melhor que aquilo ou alguém, age sem escrúpulos, com uma boa dose de falsidade e dissimulação. Um rosto bonito que serve de máscara para tanto desespero, uma autoestima paradoxal , adendo umas taças de infantilidade, enquanto banca a pessoa bacana e feliz.
Pobre criança! Um dia verá que isso de nada adianta. Exibir o brinquedo novo, exclusivo, só a faz ainda mais criança. Não a faz melhor que ninguém, só entrega sua imaturidade. Segura a minha mão, ainda não está pronta para caminhar sozinha por essa vida.
(Mayara Valença)
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