sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

cadê tu, danado?



Mas você ainda me paga!
Pela falta, pela demora
Pela incerta hora
Pra aparecer na minha vida!

Você que tanta saudade faz
Sem nem saber que é capaz

Você que tanta coisa preenche
Sem nem saber que está ausente

Você que foge e volta
Que corre e retorna

E naquela esquina de sempre
Naquele dia inesperado
Você virá com seu jeito calmo
De me fazer ferver
E me fará entender
Por que foi tão esperado.

(Fernanda Costa)

Um comentário:

  1. Quando queremos, não temos, quando queremos, viajamos. senti a vibe desse texto aqui na pele. muito bom Danda

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