segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A Estrela Azul (Parte II)



Encontra-se perdida, escondida, só
A estrela de brilho azul agora pode somente esperar
Com calor em seu coração
Da certeza de que um dia vira
Em algum lugar um homem de vívida coragem
Encontrar-lhe-á

Todos os dias, noites e estações
A donzela condenada a brilhar azulamente no céu
Sonha cordada com a chegada
Do valente guerreiro
Que com destreza e coragem
Enfrentará perigos e dor
Para retirar de tal solidão a brilhante luzinha

Quando chove, porém, que se põe mais triste a estrela
É nas tempestades que mais oculta fica
Por sobre as nuvens negras
Ela chora com a chuva
E seu lamento toca as águas profundas
Do imenso mar sob ela

Mal sabe a estrela tristonha
Que seu pranto contém pura magia
Magia que brota da alma ingênua e mais poderosa se torna
Pela candura da enfeitiçada donzela
Nas gotículas mínimas de choro sentido da estrela
Que caem por sobre o mar
Fica um rastro luminoso azular
Do céu às águas formam-se cortinas de luz

Tão lindas e encantadas
Que seduzem ate meninos de longe, de terras de outro horizonte
Que somente vêem reflexos do véu de seda
Ao qual os antigos chamam Aurora
A luz incendeia luminosa magia
Que deu a estrela motivo de sorrir em alegria

(Nynna Zamboti)

Um comentário:

  1. Com o ar de 'sonhos tão pequenos que nunca tem fim', Desde aquele dia - Engenheiros do Hawaii. muito bom

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