Encontra-se perdida,
escondida, só
A estrela de brilho azul
agora pode somente esperar
Com calor em seu coração
Da certeza de que um dia
vira
Em algum lugar um homem de
vívida coragem
Encontrar-lhe-á
Todos os dias, noites e
estações
A donzela condenada a
brilhar azulamente no céu
Sonha cordada com a chegada
Do valente guerreiro
Que com destreza e coragem
Enfrentará perigos e dor
Para retirar de tal solidão
a brilhante luzinha
Quando chove, porém, que se
põe mais triste a estrela
É nas tempestades que mais
oculta fica
Por sobre as nuvens negras
Ela chora com a chuva
E seu lamento toca as águas
profundas
Do imenso mar sob ela
Mal sabe a estrela tristonha
Que seu pranto contém pura
magia
Magia que brota da alma
ingênua e mais poderosa se torna
Pela candura da enfeitiçada
donzela
Nas gotículas mínimas de
choro sentido da estrela
Que caem por sobre o mar
Fica um rastro luminoso
azular
Do céu às águas formam-se
cortinas de luz
Tão lindas e encantadas
Que seduzem ate meninos de
longe, de terras de outro horizonte
Que somente vêem reflexos do
véu de seda
Ao qual os antigos chamam
Aurora
A luz incendeia luminosa
magia
Que deu a estrela motivo de
sorrir em alegria
(Nynna Zamboti)
Com o ar de 'sonhos tão pequenos que nunca tem fim', Desde aquele dia - Engenheiros do Hawaii. muito bom
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