quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Gotas que dançam com alma pura e livre
Lá fora o caos parece abrasar mais o efeito do Sol,
eu só preciso de um tempo pra meu corpo suportar mais esse fardo
carrego desajeitado e cambaleando por cantos e prantos
a tediosa e nefasta vida
não me disto da boa sombra de anestesia
apenas me afasto do confete e fervilhão sereno e absurdo da loucura
Os que lá estão à margem da doçura fanfarram para os céus que
quem vive programado se devora e não se sente
eu não me faço ausente sigo
o trilho alinhado não me julgo alienado
sou completo e perfeito
apertando todo o tempo pra fugir do mau relento
de carnavais proibidos
da imagem fora da tela
da vida fora da cela
pane ...
mergulhada nas destemperanças
almejo vida nova saida do emaranhado destino preso,
liberdade,
formas incompletas que sejam, mas o meu corpo anseia pela luz final,
que o céu iluminará outra vez, desejos sonhos soltos, retratos rasgados de mim,
um fragmento vivo, que respira e pulsa como o ar fresco do dia,
as gotas que dançam da chuva visitam aos montes minha janela
é um convite pra cair na dança, é um presságio para um por vir enigmático, mas livre,
é o corpo no meio da tempestade, purificado
é dançar na melodia oferecida pela vida,
arriscando-se e entregando-se nas canções que estão por vir, na virada mágica do amanhecer
Nynna Zamboti e André Café
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Libertador
ResponderExcluirNosso segundo 'encontro poético' ^^ como falávamos pelo bate-papo, é sempre bom ter essas parcerias, pois elas demonstram claramente que outras pessoas se identificam com algumas inquietudes que nós temos. Muito bom o texto!
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