Do fixo exato instante
da existência flutuante
o pesar está diante
do complexo de incerteza
O doce sempre fúnebre doce
no ar, tons de azuis e sóis
a terra que se desfaz num punhado
catado entre muros e giros
O corpo apaga
a mente decola
sobre mundos pisados
ao alcance do ineditismo
Para resplandecer no inexplicável
topa-se qualquer viagem
um toque no dedo de Deus
e o mel revelando a origem
André Café
Nenhum comentário:
Postar um comentário