Nesse momento as paredes do meu quarto
Transparece meu sanatorio de desilusoes
E no meio de tantas imagens
No infrigir das minha lagrimas
Caio no chao e percebo meu mar de sangue
E no meio estou eu, congelada e congelando quem ousar pertencer desse meu mundo.
Vermelho que me grita
Vermelho que me irrita
Perto ao vermelho so o sangue que me devora
Sangue que bebo
Sangue que lhes vejo
Sangue que lhes desejo
Sangue que me consumo
Sangue do meu dilaceramento voraz.
Meu corpo vazio
Meus labios famintos
Meus olhos concizos
Precisando se esconder
Precisando sentir
O sangue intacto dentro de mim
Tanto sangue que nao acaba mais
Estado viceral que meu coracao se encontra
Estado catabatico que nao passa do naufragio de introspecção.
Myrla
12.05.2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário