quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Despertar


Um sibilo de madrugada
não canta a passarada
meu despertar

O corpo erguido no tempo
aos olhos o relento
combustível a guiar

Dos dias que virão
entre noites e escuridão
efervescente lutar

Doravante a luz solar
há muito, se colocar
da armadilha, despertar

André Café

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