Com passos de uma sambista na Lapa.
Saltando em pulos de Sampa a Aracaju
Deixando a chuva passar com ar de bagunça.
Apenas brincando com fios da Estaida navegando em cada gota do rio Paranoá
Até lá viajaremos em ruas escuras, ventre a lua de Paraíba.
Quando aguça vida velha das estatuas beira Poti e Parnaíba.
Seus olhos castanhos embebem-se nas prais de Salvador nas vielas de São Luis.
Termina nas pedras do Arpoador, emenda dezembro até abril, e os desfiles e machinhas
De carnaval se decantam contigo.
Quando passa tão cocombina, AHH!!! Menina!!!
Na ponta dos dedos, o pandeiro.
Na ponta dos pés, o samba.
Na ponta do céu, a lua.
No horizonte do seu, apenas se esconde o teu sol.
-Paula/Lilian
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