quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O trem



Relembro
a estrada
em ferro
infâme,
enquanto
a janela
moldura
meu ser.
Recordo
as árvores,
loucas
apressadas.
O barulho
do ferro,
o balanço
das folhas,
o banzeiro
sem mar,
o trilhar do trem.
O acalento
da alma.
Última estação,
o encontro
do amigo.
O abraço do irmão.
Um bilhete
no bolso.
A viagem de volta.
O adeus com a mão.
Próxima
estação.
Foi assim.
Não foi?
Foi não?

(Fernando Magalhães)

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