terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Aquilo que persiste
Por mais que as águas mudem
e o céu pinte outra cor
Algo insiste a persistir
Teu cheiro penetrou em minha pele
E teu olhar é preciso para que
Feliz seja o dia
Porque a ausência
Torna-se companheira constante
E a presença, um obliquo sonho
A persistência falta
como qualidade querida
Quisera eu que persistisse
meu toque em sua pele
e os lábios, agora distantes
insiste a incrédula lembrança
que te traz de novo a mim
e de novo persiste
o que preterivelmente
não existe
Suzianne Santos
(01/2011)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário