terça-feira, 13 de dezembro de 2011



Estou por um fio
Quero jogar meu corpo no mundo
Vou lançar meu espírito ao abismo
Não sinto mais nada
Nem fome. Nem sede. Nem prazer.
Meus olhos estão cansados disso tudo.
Meus ouvidos não conseguem filtrar tanta sujeira.
Mate-me e espalhem minhas desilusões.
Porque meu corpo.
Ah meu corpo, já não sente.
Ele já não é nada, então não importa
Tiraram minha vida, minha razão. Roubaram minhas idéias, e meus ideais
Rasgaram-me a carne, traspassaram-me com a lámina da hipocrisia
Tapam meus olhos com as vendas do preconceito
Me jogaram só, em um canto
Mas fugi. Me libertei.
A principio o sol me cegou.
Mas peguei tudo de volta.
Minha vida.
Minha razão.
Minhas idéias.
Meus ideáis.
E agora armado, agora sim
om muita ansia, jogarei meu corpo no mundo

Dalila Cristina, 09/12/2011

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